Fica comigo. Fica aqui, nos meus braços. Abraça-me. Abraça-me. Abraça os meus braços.
E então? Queres motivos? Queres que eu me pronuncie e implore? Ok, eu imploro. Se calhar queres ver até aonde eu vou. Mas eu vou para onde fores, aqui, ali, na esquina ou em Marte. Eu vou. Mas tens de ficar.
Então? Deitarias fora tudo o que erguemos? Tudo o que construímos? Pau a pau, grão por grão.
Ok ...
Desisto, pode ir. Mas quando voltares, acredita ... pode ser tarde. Não, eu não vou mudar e apagar o que sinto por ti. E não, não se preocupe, eu não ficarei com outra pessoa. Descansa. Mas eu também não vou parar de viver. E se achas que eu vou atrás logo que estalares os dedos, meu bem, continuarás a espera. Aviso Dado.
Ouça e se inspire.
1 comentários:
Muitas vezes a única coisa que queremos é justamente essa... A presença.
Mas as pessoas preferem partir, e pensam q podem voltar sempre q quiserem, mas n é bem assim... Quem corre por gosto tb se cansa.
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